SABEDORIA

Como é feliz o homem que acha a sabedoria, o homem que obtém entendimento, pois a sabedoria é mais proveitosa que a prata e rende mais que o ouro. É mais preciosa que rubis; nada do que você possa desejar se compara a ela. Na mão direita, a sabedoria lhe garante a vida longa, na mão esquerda, riquezas e honra. Os caminhos da sabedoria são caminhos agradáveis e todas as suas veredas são paz. (Provérbios 3:13-17)

quinta-feira, 27 de março de 2014

QUANDO MEUS OLHOS SE ABRIRAM

                                                                       
                                                                      
 Por um instante, meus olhos não te viram
estavam cegos pelo medo de amar
mas nos recônditos do peito
 ainda  um coração em pulsações moribundas

Não, não ouça as palavras que saem de meus lábios
eles murmuram sons incompreensíveis
apenas fique aqui e olhe para mim...

Meus olhos se abrem e não te vejo
perdeste-te de mim?
Em memórias distantes vejo teu rosto
Meus braços querem te abraçar
mas um vento forte te levou daqui


Ando então seguindo seus rastros
caminhas depressa?
Não. Sejas leve no passo para que eu o alcance
Seja aqui seu repouso, seu porto, seu ninho.

Elzenir Apolinário

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

AMOR REAL



















Quero alguém que
 me ensine a poesia da vida

Que encha de alegria
 minhas tardes cinza

Que veja um amor bonito
mas não se assuste com seu lado feio
porque o amor tem várias faces...

Que me cubra de beijos
quando eu menos esperar

Que me encontre
sem hora marcada
porque amor não tem hora

Que me mostre
que vale a pena sonhar
e que sonhos não são ilusões pueris

Que me desperte a criança
 adormecida pelo embalo do tempo
e que de mãos dadas
possamos buscar um caminho

Elzenir Apolinário

domingo, 5 de janeiro de 2014

REFLEXÕES SOBRE O NOVO ANO


Começamos um novo ano cheios de expectativas e sonhos alimentados pelo espírito de renovação que esta época evoca em nós, mas estamos mesmo querendo reformar a casa, fazer a faxina na alma? Ou serão apenas divagações momentâneas que se afogam no decorrer do tempo? A cada início de ano fazemos promessas aos outros e a nós mesmos que muitas vezes não passam do plano verbal. Fazemos tantos planos de mudanças físicas, mas nunca espirituais. 

Ouvimos as pessoas dizerem que farão a viagem dos sonhos, reformarão a casa, farão dietas, cirurgias, mas é difícil ouvi-las dizer que tentarão ser mais pacientes, sábias, humildes ou gentis. Pesarosamente constata-se que é mais fácil fazer mudanças no exterior que no interior de cada um de nós. 

Todos querem um mundo melhor, mas parece que esperam que o construa o seu vizinho, um parente, o amigo. Nada de fazer sua parte que é decisiva na renovação do homem e consequentemente do mundo. Queremos que as coisas mudem, mas esquecemo-nos de que somos fatores desta mudança!

Elzenir Apolinário

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

BULLYING NA FLORESTA

Bullying na floresta


Um elefante caminhava bastante zangado pela floresta, já na suportava mais os insultos que recebia  dos outros animais por causa de seu peso e seu tamanho. Chutava as pedras, batia sua tromba de um lado para outro. Ao deparar-se com uma formiga, viu a oportunidade de descarregar todo o rancor que sentia. Gritou para a pequena:
- Ínfima criatura, por acaso  você acha que vale alguma coisa nesta imensa floresta?
- Sei que sou pequena, mas meu trabalho é de grandeza.
- Você mal tem forças para erguer uma folha, sua espécie tem que se agrupar aos milhares para fazer alguma coisa.
- Nós fazemos o trabalho de limpeza da floresta e vocês, os grandes, têm apenas a função de sujá-la.
- Trabalho? Seres insignificantes, pisáveis é o que são e você acha que é importante? Passamos de um lado para outro sem notarmos sua presença, vocês se relegam à invisibilidade. Pobres criaturas inocentes. O mundo é dos grandes.
- Quer ver como posso ser notável?
- Duvido que prove, vã criatura.
- Então, a formiga subiu na pata do elefante e com todas as forças físicas que lhe restavam deu-lhe uma picada
daquelas. O elefante soltou um grito pavoroso que reboliçou a floresta. Todos vinham ao seu encontro para saber o que lhe havia acontecido. Enquanto a formiguinha, de alma lavada, seguiu seu caminho.
Moral:  De pequenas coisas surgem grandes feitos.

Elzenir Apolinário

domingo, 19 de maio de 2013

1º ATO

É no dia a dia que a fé se mostra
nos balanços bruscos da vida
tentamos nos agarrar ao que
pudermos para não cairmos

vida de povo é assim
amarela para escura
de vez enquanto verde
de esperança....

Caminhamos no nada
rodopiando no escuro
cantamos uma canção
de conforto ou de lamento

E a vida segue zombando
daqueles que tentam vencê-la
ela sempre tem uma carta na
manga para  nos surpreender

Satisfeitos ou não, vamos seguindo
até que as luzes se apaguem
e possamos sair do palco...
Sim, somos artistas...

Elzenir Apolinário