SABEDORIA

Como é feliz o homem que acha a sabedoria, o homem que obtém entendimento, pois a sabedoria é mais proveitosa que a prata e rende mais que o ouro. É mais preciosa que rubis; nada do que você possa desejar se compara a ela. Na mão direita, a sabedoria lhe garante a vida longa, na mão esquerda, riquezas e honra. Os caminhos da sabedoria são caminhos agradáveis e todas as suas veredas são paz. (Provérbios 3:13-17)

sábado, 30 de outubro de 2010

AMÉLIA É QUE ERA MULHER DE VERDADE

Todo mundo tem oceanos para cruzar, desde que tenha a coragem de fazê-lo. É irresponsável? talvez, mas que sonho conhece fronteiras?
Amélia Earheart(1897/1937)

Amélia é conhecida por nós, como aquela mulher servil dona de casa cujo único limite que conhece é da pia da cozinha para o tanque de lavar. Mas há uma Amélia Earhart que impressionou o mundo, pois não conhecia limites para alçar seus voos. Seus pés não foram feitos para tocar o chão, mas para as alturas infinitas do horizonte. Liberdade era uma palavra que traduzia seu nome, coragem, traduzia suas atitudes, aliado a todas as suas qualidades e desejos ela ainda contava com o apoio incondicional de seu companheiro e cúmplice, George Putnan.
Mulher forte, corajosa e livre, está é a Amélia que marcou seu nome na história da aviação. Seus sonhos de Ícaro convenceram o mundo de que os ares também pertenciam ao homem. Amélia, doce, simpática e sonhadora. Nada se interporia entre ela e seu sonho de voar pelo mundo, nem os perigos e dificuldades encontradas nem mesmo a ameaça constante da morte. O trocadilho das Amélias se torna inevitável, qual será a verdadeira mulher? Aquela que enfrenta desafios ou aquela que se esconde em sua concha doméstica esperando a morte chegar? Fico com Amélia Earhart que não temeu a morte e foi atrás de seus sonhos. Muitos ainda buscam explicação para sua morte ou porque não foi encontrado seu corpo, mas para ela céu e mar se fundiam em um só, então, não importa onde seu corpo se repousou, ela se foi feliz do mesmo jeito, entre o azul do céu e o azul do mar.
Elzenir Apolinário