Por um instante, meus olhos não te viram
estavam cegos pelo medo de amar
mas nos recônditos do peito
ainda um coração em pulsações moribundas
Não, não ouça as palavras que saem de meus lábios
eles murmuram sons incompreensíveis
apenas fique aqui e olhe para mim...
Meus olhos se abrem e não te vejo
perdeste-te de mim?
Em memórias distantes vejo teu rosto
Meus braços querem te abraçar
mas um vento forte te levou daqui
Ando então seguindo seus rastros
caminhas depressa?
Não. Sejas leve no passo para que eu o alcance
Seja aqui seu repouso, seu porto, seu ninho.
Elzenir Apolinário
Um poema digno de ti, professora. Digno dos sonhos que sonhas para a qualidade de ensino deste País. Já vi tal imagem na internet. jamais acompanhada de um poema tão belo. Por vezes, sonha-se tanto que, ao abrir-se os olhos, a realidade é outra, estranha, fria e solitária. A alma pergunta 'onde foi que te perdeste' e a resposta não se sabe. É belo, belo, muitíssimo belo, tremendamente belo. Abraçosssss
ResponderExcluirLucas, obrigada por tão lisonjeiras palavras. As emoções humanas são o que de melhor temos, o que nos torna belos diante do criador. Abraços
ExcluirLucas, obrigada por tão lisonjeiras palavras. As emoções humanas são o que de melhor temos, o que nos torna belos diante do criador. Abraços
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