Busco palavras que me levem
ao caminho para minha alma
rebusco memórias, apago sentimentos
e recomeço a escrever nas páginas da vida
Imploro à inspiração que me resgate
salve da amargas linhas que
permeiam meus pensamentos
Quem me dera fosse apenas corpo
incólume às agruras da alma
Este corpo não me pertence
procuro minha moldura
da vida, suave como a poesia
Saio à procura de mim mesma
entre versos que me traem
e me retorço em vão
nesta cadeira inerte
inquietamente...
Meu corpo poético nasce
entre tantas indagações
sou verbo e não carne
sou alma em forma de versos
Elzenir Apolinário
Intensa e linda tu7a poesia!!beijos,ótimo domingo!!chica
ResponderExcluirObrigada, Chiquinha, quando a escrevi, pensei nisto: ficou mto forte!!! Boa semana p vc. Abraços.
ExcluirLindo seu poema! Transborda lirismo e profundidade! Parabéns!
ResponderExcluirEi, Cris,acho que este poema foi o que mais se pareceu comigo de todos os que fiz. Obrigada.
ExcluirEu diria que felizmente, você não é só corpo, você é também sentimento, poesia, é busca, é inquietação e tudo mais, que não se prenda ao materialismo. Beijos e meus parabéns.
ResponderExcluirE eu diria que vc é mto gentil. Agradecida pelas belas palavras. Obrigada, meu amigo. Abração.
ExcluirOlá Elzenir, como vai?
ResponderExcluirA blogosfera é carente de blogs que tenham informações relevantes, e você está contribuindo para que ela se torne cada vez mais rica em conhecimentos. Você faz a diferença! Parabéns pelos textos.
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Abraços, fiquemos na Paz de Deus e até breve.
Quando penso que já vi quase tudo e conheço bastante poesias. Deparo-me num instante com estes belíssimos versos. De um existencialismo pulsante, atual. Extremamente bem escrito, e mais, prenhe de lirismo... Aplausos poetisa!!!
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