Venha que sou vulcão em erupção
sedento por suas mãos
Venha em qualquer estação
vestido de desejos ocultos
e as mais maliciosas intenções
Venha de alma despida
e o brilho hipnotizante nos olhos
Venha em qualquer dia e
encha meu ser de alegria
Venha com sua verdade
sem medo dos mistérios do amanhã
Venha adentrando meu mundo
e desvendando os segredos mais profundos
Venha com flores e sem promessas
Quebre fendas e percorra vales
para chegar até mim
Venha seja amor ou paixão
seja bela ou seja fera e diga
sim a um não...
Elzenir Apolinário
Não te conhecia esta face romântica, sensual e apaixonada. Face que é perfeita, e se não fosse muito me surpreenderia. O vir do ser amado é um dos mais misteriosos e envolventes prazeres que nossos sentidos experimentam. Vir, chegar e estar são os três verbos que mais arrebatam qualquer ser apaixonado. Mas tu encheste este poema de verbos fortes, sobre os quais nossa imaginação passeia enlevada. Tiraste-me de todos os cálculos, de todas as teorias, de todos os projetos, de todos os resumos de conceitos em que o trabalho me aferra, para imaginar-te na janela esperando teu amado com uma folha e estes versos nas mãos. Gratíssimo. Por um momento, a vida sobrou na brisa de minha janela, trazida por um poema belo como ela é. Beijossssssss
ResponderExcluirObrigada, Lucas, pela assiduidade e elogios. São simples palavras que evadem da alma e habitam o papel e os sonhos. Bjs
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