Silencio minha voz sob pressão,
mas quem amordaçará meu pensamento?
as amarras de meu silêncio torturam minha voz
mas meus dedos continuam a falar
meus sentidos ecoam a solidão de minhas palavras
meus olhos também falam, ceguem-nos!
minha boca não diz nada, mas meu coração não se cala!
e as palavras encontram um caminho.
gritam de dentro do peito para longe.
Elzenir Apolinário
Pela liberdade de expressão.