
Olhe para meus sonhos de paz que ainda guardo na lembrança
Olhe para os meus olhos que ainda mantêm a chama da esperança
Olhe para minhas mãos que querem tocar a sua
Olhe para os meus passos que querem buscar um novo caminho
Olhe para minhas crianças que correm inocentemente pelas ruas e praças
Olhe para minhas belas avenidas ainda imaculadas
Olhe para o azul do mar que beija as lindas praias
Olhe para as furiosas ondas que também se acalmam
Olhe para o sol claro que espera iluminar o dia de todos
Olhe para a garota de Ipanema que caminha tranquilamente, graciosamente pela calçada
Olhe para as casinhas do morro, mas olhe também para a flor que brota no concreto
Olhe para a senhora que dá um bom dia cheio de alegria e fé em um novo amanhecer
Olhe para o simpático varredor de rua que faz do trabalho uma canção
Olhe para a luz que nasce no fim da curva e anuncia a paz sonhada.
Elzenir Apolinário