
Amélia Earheart(1897/1937)
Amélia é conhecida por nós, como aquela mulher servil dona de casa cujo único limite que conhece é da pia da cozinha para o tanque de lavar. Mas há uma Amélia Earhart que impressionou o mundo, pois não conhecia limites para alçar seus voos. Seus pés não foram feitos para tocar o chão, mas para as alturas infinitas do horizonte. Liberdade era uma palavra que traduzia seu nome, coragem, traduzia suas atitudes, aliado a todas as suas qualidades e desejos ela ainda contava com o apoio incondicional de seu companheiro e cúmplice, George Putnan.
Mulher forte, corajosa e livre, está é a Amélia que marcou seu nome na história da aviação. Seus sonhos de Ícaro convenceram o mundo de que os ares também pertenciam ao homem. Amélia, doce, simpática e sonhadora. Nada se interporia entre ela e seu sonho de voar pelo mundo, nem os perigos e dificuldades encontradas nem mesmo a ameaça constante da morte. O trocadilho das Amélias se torna inevitável, qual será a verdadeira mulher? Aquela que enfrenta desafios ou aquela que se esconde em sua concha doméstica esperando a morte chegar? Fico com Amélia Earhart que não temeu a morte e foi atrás de seus sonhos. Muitos ainda buscam explicação para sua morte ou porque não foi encontrado seu corpo, mas para ela céu e mar se fundiam em um só, então, não importa onde seu corpo se repousou, ela se foi feliz do mesmo jeito, entre o azul do céu e o azul do mar.
Elzenir Apolinário