


Não sou feminista nem machista, sou humanista. As relações fracassam porque enxergamos no outro apenas o qualificativo do sexo em detrimento do ser humano. Não agimos deste ou daquele jeito porque somos homens ou mulheres, mas sim, porque somos seres imperfeitos em busca de evolução.
Se observarmos bem a tira descobriremos a resposta para a pergunta. O olhar capitalista da menina não enxerga o belo gesto do menino, pois um bouquet de 24 rosas tem mais valor que uma simples flor colhida no jardim. Este é o nosso mundo, que se convence pelo jogo das palavras e não se rende aos simples gestos. A intenção do rapazinho foi boa, mas foi embotada pelo jogo da linguagem que ele não soube dominar. Considero, então, que a arte da conquista deve ser pautada na coerência entre gestos e palavras, sendo que conhecemos alguém pelas atitudes, não pela fala.
Esta questão não se fecha aqui, fica aberta a novas considerações.