
O mal do século não é a AIDS, o câncer ou a depressão. O mal do século é o chamado egoísmo. A preocupação apenas consigo mesmo que nega um olhar aos que estão ao redor. Alguém assim o escreveu.
A tragédia do Haiti faz refletir sobre o papel da humanidade. Um país de recursos parcos, devastado por um terremoto, mobilizou o mundo inteiro para suas necessidades. De cada canto do mundo foi surgindo todo tipo de ajuda para o sofrido povo haitiano e vários estrangeiros que o país abrigava. Tivemos uma grande perda por lá.
Porém, em meio ao caos, percebe-se que há uma centelha de amor no ser humano, as grandes nações embuídas de egoísmo, destituíram-se deste mal e ofereceram ajuda. Pena que este povo só conseguiu chamar a atenção do resto do mundo ao sofrer a força da natureza. Porque o que vimos foi um país pobre sendo mais castigado, uma país que silenciosamente pedia ajuda humanitária.
De tudo fica a certeza de que o ser humano ainda se importa com a dor do outro, o que prova que a humanidade não está perdida. Podemos dizer que foi a maior mobilização mundial tanto de nações como doações individuais para o Haiti. Agora só nos resta rezar para que o povo haitiano tenha forças para reconstruir suas vidas, seu país, sua esperança.
( Preferi usar a imagem de Zilda Arns como homenagem a ela que sempre admirei pelo sorriso e exemplo de amor e dedicação ao próximo. Que seu trabalho continue.)